quinta-feira, 9 de junho de 2011

do que a boca fala.

Três segundos depois da fala, o coração estremece e avisa o peso pra consciência. É bem assim; estados de nervos, palavras falhas. Ou não-falhas. Essas palavras meio que são certeiras ao atingir seu alvo. Um alvo que não era de ser, não daquela forma. O coração não concorda com as palavras e faz pesar, faz pesar demais! Não dá pra entender o porquê de cuspir palavra que não é nossa, o que se sabe é que acontece quando algo de fora provoca lá dentro e entra desacordo com os quereres, ou até com a própria essência. Parece que esse jeito, que a fúria desperta, quebra a conexão que existe do peito com a boca. O peito não quer, a boca o desaponta! Ainda pior é o depois: o gosto amargo junto ao peso. O coração cumpre com seu responsável encargo de não deixar a consciência em paz. O que fazer? Voltar atrás? Agoniza ter exposto algo que não é de si, que não se quer pra si. Nem pro outro.

2 comentários:

Viviana Ruiz disse...

Olá, querida.
Tão confuso seu texto, mas ao mesmo tempo tão explicativo... que eu me perco e volto assim de repente...
bjOus

Viviana Ruiz disse...

Olá, querida.
Tão confuso seu texto, mas ao mesmo tempo tão explicativo... que eu me perco e volto assim de repente...
bjOus

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Palavras bem-vindas...