quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nostalgia compartilhada

Os cabelos que insistem em sair
O vento persiste fazendo-os voltar
As folhas que insistem em cair
A árvore sempre tarda a soltar
É só o tempo que não para de voar

O derreter da calma ao sol
Depois, um horizonte mais perto
Perto a calma, perto o entardecer
Atrás dos muros de concreto
Pronde vai o viver?

Então, na aquarela do céu
as nuvens pintam com suas cores
Ao leo, amores.

                                                  (Tamara e Levi)


Fiz esse poema com uma amigo meu na Chapada Diamantina. Foi o seguinte, eu pedi pra que ele me falasse frases soltas sem ver o que eu tava escrevendo, dai fui encaixando com frases minhas. Então deu nisso ai, um registro nosso pra sempre. :)

terça-feira, 19 de julho de 2011

floridor

da flor, a flor e os espinhos
da flor, a flor e a dor
da flor, a flor e seu secreto
por que tão bela flor fere com tanto desamor?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Olhar pra que te quero

Morro de medo do que meu olhar te diz, se é que ele sabe o que dizer e diz. Não! Ele que se cale duma vez e não ouse nem tentar me decifrar pra você. Preciso manter a linha do subentendido por enquanto. Essa coisa de correr o risco de nós dois conversarmos pelo olhar me dá certo frio na barriga. E se a gente se entender assim? E se eu me desfizer das minhas confusões por causa de você? Estarei perdida! Mas o pior é que quando eu me vejo começando a ficar assim ponho tudo a perder antes, e da forma mais ridícula. Pode acreditar. Então, é bom mesmo que meu olhar pense melhor antes de te olhar.