domingo, 31 de outubro de 2010

Dia 6

Sete coisas que você mais gosta de fazer.

1- Ficar durante horas olhando pro mar. Se eu pudesse, realmente faria isso todos os dias! Sentar ali na areia e deixar o tempo passar sem me preocupar com nada, apenas me perdendo buscando no horizonte o ponto em que o mar e o céu se unem e, no final, o presente é o pôr-do-sol, sempre lindo. Amo.

2- Viajar. Gosto de conhecer novos lugares, de ir para os mesmos e até mesmo da estrada, observar os desníveis dela e as caras de cada lugar. Mas o que eu mais gosto mesmo é de sentir saudade de casa e depois poder voltar pra ela pra recomeçar o dia-a-dia. As vezes sinto que preciso sair daqui, transitar em mim e mudar de ares pra poder voltar e seguir a vida com mais gosto.

3- "Viver" músicas. Tudo bem que ouvir música é uma coisa bem comum que todo mundo adora, mas eu não podia deixar de dizer o quanto elas embalam minha vida e fazem parte de mim diariamente. Amo ir em busca de novas, relembrar as antigas e viver com elas (ou viver delas), sem medidas.

4- Nada. Quem não gosta de passar um dia fazendo nada? Acordar tarde, comer na cama, ver TV e fazer mais um pouco de nada na internet. Eu gosto de passar um dia inteirinho em minha companhia apenas "nadando". Nada também é construtivo e legal, mas sem exageros, claro!

5- Risadas com os amigos! Não importa hora, lugar e nem o que se tem pra fazer, bons momentos junto com as pessoas que gosto já são suficientes pra que eu me sinta feliz. Acho que deve ser assim com a maioria das pessoas, mas realmente eu sei e gosto de me divertir com tão pouco, afinal de contas, o simples é o que faz bem.

6- Ficar com "formiguinha" na perna. Eu chego a sentar em cima da perna só pra depois ela ficar com aquele formigamento que faz sentir aquela sensação de dormênciazinha tão gostosa.

7- Contar os batimentos cardíacos. Antes de dormir eu fico paradinha pensando e observando o fluxo dos batimentos e tentando contá-los. Dá pra reparar como ele muda à medida que penso em coisas diferentes, isso é bem legal, diria até que terapêutico. Haha.

[Madeira Naval - Ludov]

Nota: Mas são tantas coisas que a gente faz e gosta, difícil esse tópico!

sábado, 30 de outubro de 2010

Dia 5

Sete desengasgos.

1- Modinha demais me incomoda. Sinto nojo daquelas pessoas que se nota na cara que vestem aquela roupa, falam sobre aquilo ou ouvem tal música, simplesmente por moda, muitas vezes perdidas, apenas fazendo o todo mundo faz. Porque querer se sentir tão igual a todo mundo? Que coisa mais oca. Comodismo de merda, moda de merda, cabeça de merda!

2- Pegadores, não suporto vocês! As vezes morro de vontade de chegar pra esses playboyzinhos, que têm marra de fodões porque pegam todas, e dizer o quanto eu acho ridícula a falta de personalidade e de conteúdo deles. Arg, queria desarmar um em público e fazer sentir vergonha por ser um zé ninguém! O mesmo vale para meninas oferecidas que só pensam em status. Mas, falo nada não, observo.

3- Tenho vontade de dizer pro professor de História que ele não é engraçado. O sujeito até que é legal, mas ele força tanta piada que se torna super chato, ao menos no meu conceito. Eu sinto vontade de dá um chá de se liga, mas depois eu penso: “Tadinho, deixa ele se divertir”. Haha.

4- Julgar é feio, galerinha! Tá, tudo bem que é comum rolar aquela velha resenha da vida alheia com os amigos, mas daí viver em prol disso é medonho! Conheço gente que não consegue ficar sem reparar, criticar e fofocar de tudo ao redor. Incrível é ainda se achar melhor pra sair julgando todos do jeito que bem entende. Isso é bem típico de gente que se sente umbigo do mundo, acha que todos os acontecimentos ocorrem ligados a sua pessoinha. ¬¬' Desculpa se soar como julgamento também, mas, cá pra nós, é uma constatação: ôoooo gentinha patética!

5- O twitter é uma droga! Caramba, tem gente que vira o dia twitando pro nada toda besteira do dia, eu vejo isso! É, tenho twitter, as vezes consigo extrair alguma utilidade como novidade de bandas que gosto e até ouso escrever uma frase ou repassar algo legal. Uso a droga, tudo bem. Mas daí me viciar a ponto de contar “oi, soltei um pum” PERA AÊ! E o cúmulo ainda é falar: “Me sigam, gente!” (nheca) Você por acaso lê tudo que essa galera que você segue fala? Eu não. Logo, eles vivem é numa doce ilusão achando que alguém os segue no sentido mesmo da palavra. Tsc tsc.

6- Eu não quero ser gente grande. Ao mesmo tempo em que anseio por autonomia e liberdade, não quero nem pensar em ter que pagar contas, morrer de trabalhar e cumprir com as “obrigações” da sociedade. Contraditório, não? Se para ter liberdade tem que crescer... Mas o bom de não ser adulto é justamente não precisar fazer escolhas cabulosas, até mesmo quando o assunto é: "crescer ou não crescer? eis a questão!" Enfim, ainda nem sei a resposta, vou pensar... (aproveitando enquanto há tempo pra fazer isso)

7- Não me ame de um dia pro outro! “Olá, adorei te conhecer. Te amo!” Aaaaaarg, que raiva! Até amar virou moda. ¬¬’ Gosto de gente sincera, que fala o que sente quando sente. Então, se você me parecer de um sentimento duvidoso, tchauzinho! Se me amar, vai amar pelo que irá conhecer de mim, não por uns dois ou três dias de conversas legais. Valeu?



Nota: Me senti meio Felipe Neto com esses desabafos todos! Poxa, as vezes eu acho ele tão "se achante", apesar de dizer a verdade que muitos querem dizer e ser um cara legal. Então quer dizer que vão pensar isso de mim também? :S Mas a brincaderia é desengasgar mesmo, então que pensem. =D

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia 4

Sete fotos suas de momentos diferentes da vida.


Nota: Queria ter posto mais pra ilustrar melhor as fases. É uma pena que tenham que ser apenas sete, mas de qualquer forma achei que ficou legalzinho. Espero que gostem! :)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dia 3

Sete vontades que dão repentinamente.


1- Molhar o rosto. Tem horas que fico agoniada, chego até a me coçar, e tudo que preciso é lavar o rosto.
2- Morder. Uma vontade que vem de dentro mesmo! Mordo as pessoas que gosto, é carinho.
3- Comer doce com salgado. Minha boca começa a salivar e eu preciso fazer essa mistura.
4- Riscar. Tem vezes que eu olho pra caneta e me vem uma vontade louca, não só de escrever, como de rasbiscar tudo, eu, você ou qualquer lugar!
5- Abraçar Marley (meu cachorro) com muita, muita força! Ele fica reclamando porque aperto demais, mas é incontrolável. Acontece com os outros cães, mas é ele que sempre sobra!
6- Cortar as pontas do cabelo. Eu mesma corto, olho pra elas e meto a tesoura (mas é pouquinho)! Faço isso como quem corta as unhas. E ah, abrir pontas duplas é meu vício!
7- Estralar os dedos, gritar, pegar no cabelo e ter diferentes desejos comestíveis, fazem parte de manias diárias repentinas (ou não).

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dia 2

Sete músicas, sete filmes e sete autores.

1- Something - The Beatles
2- Pois é - Los Hermanos
3- Balada do Louco - Mutantes
4- A Fé Solúvel - O Teatro Mágico
5- Alucinação - Belchior
6- Wish You Where Here - Pink Floyd
7- Under Pressure - Queen, David Bowie


1- Sociedade dos Poetas Mortos
2- O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
3- Diários de Motocicleta
4- O Conde de Monte Cristo
5- O Labirinto do Fauno
6- Apenas o Fim
7- Once, Apenas uma Vez


1- Clarice Lispector
2- Caio Fernando Abreu
3- Machado de Assis
4- Tati Bernardi
5- Cora Coralina
6- Mário Quintana
7- Lygia Fagundes Telles



Nota: Acho que esse item é o mais difícil. Foi complicado escolher 7 entre tantas preferências, principalmente as músicas. É que a gente muda(e molda) tanto de gosto e opinião que com o tempo tudo fica muito amplo, não dá pra fazer escolhas desse tipo sem lembrar de cada momento que já passou. Mas é isso, espero que eu tenha selecionado da melhor maneira. :)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dia 1

Sete curiosidades sobre você.

1- Adoro mudanças. Há quem morra de medo de mudar de rotina, de opinião e de visual. Eu não, fico feliz quando me pego fazendo coisas diferentes das que pensei em fazer um dia e quando descubro o quanto era bobeira pensar daquele tal modo. E convenhamos, que graça tem seguir sempre aquele mesmo padraozinho e dizer "eu penso assim, eu sou assim e não vou mudar"? Aaaaaaaaaaaarg, não tem coisa que me irrite mais que o comodismo (ou simplesmente a ignorância)! É por essas e outras que tem dias que sou tímida, dias que sou palhaça, dias que sou calma, dias que sou super-chata-sincera, dias que danço, dias que choro... E não acaba. Mas, por favor, não confunda isso com desleixo ou com falta de personalidade, eu sei dos meus valores.

2- Sou estabanada, estabanada demais! Não adianta me pedir pra fazer silêncio numa missão daquelas de não acordar ninguém porque eu sempre me bato em alguma coisa. Tirem de perto de mim tudo de valor muito frágil, porque parece que quando meu subconsciente tá sabendo que não pode, ai que ele se encarrega mesmo de fazer o estrago! haha. Prateleira de supermercado, arrumação e qualquer coisa que escorregue da mão, mantenham distância de mim! E ah, isso parece agravar quando tem alguém me olhando.

3- Detesto salto alto e papariquisses muito femininas. Posso até levar algum jeito pra ficar em cima do salto, pra fazer maquiagem e pra combinar roupas, mas realmente não é a minha praia! É que eu tenho amigas que sentem prazer em se arrumar, não saem de casa sem maquiagem, brincos e outros aparatos, mas eu não tenho paciência alguma nem mesmo pra ver isso. Acho que já tive fase assim, ou melhor, já tive sim essa fase de mulherzisse extrema, só que passou que nem passou a fase de roqueira!

4- Não sou muito adepta do romantismo. Apesar de eu ser sentimental pra caralho e viver com choros engasgados, não levo jeito nenhum pra expressar o que sinto. Talvez seja timidez ou quem sabe, simples desgosto. Uma das iniciais utilidades aqui do blog foi, justamente, pra aprender a soltar mais meu coração, e tenho aprendido! Em relação a romance mesmo, acontece que não sou feliz em declarações desesperadoras e continuas, não gosto de melosidades. Carinho sim, melosidade não! Acabo enjoando rapidamente, defeito insuportável meu, mas sou totalmente dependente da presença, mesmo que não tão de perto, da pessoa que gosto.

5- Tenho cabeça de vento. Pois é, esqueço datas, onde coloquei meus miolos e até o que não dá pra esquecer! As vezes, to conversando com alguém (pode ser minha própria mãe), e dá um branco no nome da pessoa, tiram muito com minha cara por conta disso. O mesmo é para as palavras, claro, vivem fugindo! É meio que uma memória seletiva inversa, porque o que é pra esquecer eu não esqueço. Tento fingir que sim, mas não. Por outro lado, tenho momentos únicos intactos na memória. Sabe aquelas coisas simples que a gente lembra sem motivo? Ainda bem, eu consigo guardar!

6- Sou conselheira por prazer. Já tava recheado demais de defeitos por aqui, né não? Mas é como dizem, a gente está mais apto a enxergar bem mais defeitos que qualidades em nós mesmo. Bom, meus amigos mais chegados (e até alguns conhecidos) gostam de me contar os problemas e eu me sinto na obrigação de me desdobrar pra encontrar o melhor jeito de fazer a pessoa se sentir bem, de ajudá-la. Em meus momentinhos de crises, reclamo que ouço todo mundo e ninguém me ouve, mas na verdade eu gosto sim, de coração, de estar me sentindo prestativa e fazer alguém sorrir. Se eu der um Não pra alguém que me pede algo, até quando não está mesmo a meu alcance, eu me sinto mal de verdade.

7- Tenho um blog! Pra quem tá lendo agora deve não ser nenhuma novidade, mas são pouquissimas as pessoas da minha "vida real" que sabem disso. Não, eu não divulgo a minha página em orkut, msn ou coisa e tal. São poucos os meus amigos que frequentam esse meu outro lado. É que eu nem tive vontade de contar pra muitos deles por saber mesmo que não vão dar atenção. Apesar de nos gostarmos, são personalidades diferentes. E por falar nisso, tenho amigo de todo tipo! E assim acontece, eu conheci meus leitores assíduos aqui mesmo no mundo do blog. Gosto disso, aqui é meu refúgio "privado".



Nota: Aaah, adorei escrever isso, fluiu super na hora e no final ainda fiquei querendo números pra contar mais! Falei mais de defeitos que de curiosidades, né? Pois é. E ainda faltou eu contar que não tomo café, não sei distinguir sabores de alguns sucos de fruta, sou corajosa quando não penso, falo demais, interrompo os outros sem querer (muito), não tenho muita paciencia com crianças apesar de gostar delas, tomo remédio por tudo, converso sozinha com meu anjo bom e com o ruim também, não decoro numeros (aliás, sou péssima pra decorar qualquer coisa), sinto preguiça de comer as vezes, dou risada de tudo (até quando to nervosa), [...]

7 dias randômicos

É o seguinte, já vi vários joguinhos dos dias em diversos blogs e achei super empolgante! Além de colocar a gente pra pensar, mesmo que sejam em coisas bobas e corriqueras, acaba servindo de auto conhecimento. Aah vaai, e porque eu gostei disso! :)
Então, resolvi criar o meu próprio joguinho inspirado nos itens que mais gostei dos outros. Espero que não torne chato pra vocês, e justamente por isso o meu terá 7 dias apenas (costumam fazer de 20 e até de um mês). Vai funcionar assim: durante esses 7 dias vou postar de modo randômico, mantendo uma conograminha de itens que vai aqui abaixo.

Dia 1 - Sete curiosidades sobre você.
Dia 2 - Sete músicas, sete filmes e sete autores.
Dia 3 - Sete vontades que dão repentinamente.
Dia 4 - Sete fotos suas de momentos diferentes da vida.
Dia 5 - Sete desengasgos.
Dia 6 - Sete coisas que você mais gosta de fazer.
Dia 7 - Sete citações preferidas.

Espero que seja interessante pra vocês.
Abração aos sempre atenciosos com o NoutrOras. Ah, pros não atenciosos também! A presença de cada um já é um carinho enorme pra mim. Brigada, gente! ^^

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A gente espera do mundo e o mundo espera de nós

  Aah como eu queria poder jogar tudo pro alto, largar mão dos paradigmas impostos pela sociedade e só ter a beleza das coisas mais simples que me fazem sorrir; e fazer também com que todos fizessem. É uma pena que eu esteja num mundo maluco, que seria até uma comédia se não fosse tão doente. Eu fico é asfixiada só de pensar em relógio, dinheiro e gente. GENTE, não existe complicação maior que gente! Aquela gente mesquinha que tem o hábito de trabalhar para viver e viver pra trabalhar, e se contenta com isso de tal forma tornando tudo amargo e seco. E como se não bastasse, fazem questão de contaminar tudo que está por perto com um pessimismo barato. Sinto muito, mas comigo não, mermão!
  Eu quero mesmo é viver numa rotatividade sem fim pra poder experimentar sempre o gostinho de não ser padronizada como gente. Meu desejo é o transitório, o intenso, a vivacidade! Mesmo que eu tenha que sofrer o peso do coração sangrando e da lágrima escorrendo, vou continuar preferindo não ser igual.
  E sabe do mais? Eu acredito sim na plantinha da vida, posso até ser boba, mas cuido disso pra valer; e será mesmo que é bobeira encarar que existe a semente que a gente planta pra mais tarde colher os frutos? É a lei do retorno, rapaz, uma das poucas verdades que se pode saber sobre essa coisa louca que é viver. E quando o que volta pra mim é ruim, tenho a consciência de que foi, de alguma forma, por conseqüência de meus erros, isso tranquiliza (pelo menos comigo é assim). Do mesmo modo, as coisas boas chegam, e elas são retribuições daquilo de bom que a gente já cultivou. Então, aqui estou eu, dentro do meu limite (tenho o pé no chão sim!), extraindo aquilo que há de melhor do peito e permitindo que as coisas fluam da melhor maneira, até onde eu possa levar antes da próxima mudança.


  Pô, eu queria pôr isso pra fora sem que parecesse piegas, só que resolvi nem me preocupar mais, uma vez que, melhor ser piegas do que não ser verdadeiro. Vão dizer: "Que garota ingênua, conhece nada do mundo", e eu vou responder: "Sou boba, tô no mundo e vou descobrir muito mais dele do que essa gente que não apetece de mudanças e de riscos".
  Estou à margem do que me sufoca, num ponto em que conheço o que não presta e me mantenho observadora silenciosa, só maquinando uma fuga. Que fique claro, eu sou inconstante e pretendo ainda me aventurar demais em busca de instantes felizes sem rótulos, personagens, falas e comparativos. Tudo isso com a cabeça feita de que sou eu a principal e única responsável pela mistura agridoce que recebo da mundo, é uma verdadeira troca! Sei que hoje, até poderia me permitir mais, deixar de lado alguns medos, mas isso é também, justamente, uma questão de transitoriedade minha, apenas minha.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

sorri em paz, só de encontraaar!

A sensação de ter aquilo que era sonho, o gosto do distante tão próximo, a emoção de recordar palavras, melodias e sentimentos numa só coisa. Naturalmente utópico, FOI REAL!


A primeira vista me pareceu mentira, é até engraçado lembrar, eu piscava os olhos, olhava pros lados, piscava os olhos de novo e abria bem rápido pra saber se não tinha saído do lugar. Meu coração apertava de tanta energia acumulada, que eu nem ao menos conseguia liberar, só me deixava boba, extasiada!

Dois dias seguidos de Los Hermanos, dois shows da minha vida!

Se antes cada música já fazia parte de tantas das minhas recordações e falava do que eu sou e do que estou, agora, mais do que nunca, eternizou-se.

mais fotos: http://jackiebrito.com/wordpress/?p=139

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dias 17 e 18 de outubro.


Meu caso de amor e barbas.

"Cada dia a mais é um a menos pro encontro acontecer"
Los Hermanos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Na força da fé

"Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo."

(Caio Fernando Abreu)


"Deixar-se levar pelos tons
Banhar-se em cores e sons
Seguir o horizonte até que o olhar se perca
Despertar os sonhos antes que adormeçam
E se a vida vir der de me derrubar
Vou olhar pra ela, sou mais de encarar
Forte sou levanto, rumo no meu norte
Ando com anjos, conto com a sorte"


(Deixar-se - O círculo)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Amar as pessoas como se não houvesse o amanhã.

Uma filosofia, um amor e uma saudade daquilo que não vi.



"Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer

Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

(...)

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes !"

Renato Russo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Carinhos

  Acho que já tá na hora de eu também participar das troquinhas de selos. Além de ser super impulsionador, demonstra o carinho que os colegas de blog tem um pelo outro. Tenho encontrado com gente muito bacana por aqui, me sinto bem por isso. ^^

Recebi este do meu amigo Lucas, do blog Ele Teimou, uma pessoa de coração enorme que eu tenho um carinho maior ainda.


Vou repassá-lo aos blogs: 


Este recebi do blog A Longa Estrada, que conheci faz pouco tempo e logo me encantei com seus textos e sua atenção aqui ao Noutroras.


Achei a cara dos blogs:


O próximo selo eu encontrei e queria presenteá-lo a outros queridos.


Os blogs são: 


Agradeço a vocês pelos comentários, opiniões e, principalmente, pelo carinho aqui no blog. Vocês são uma das melhores coisas do meu dia-a-dia, de verdade.
E pessoal, vale apena conferir cada blog desses que enviei os selinhos.
Abraço a todos! =}

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Programação do Dia


[O Teatro Mágico em Palavras, Fernando Anitelli]


Acorda pro dia!
Não deixe passar com ele a chance de mudar, de crescer...
Não deixe esvair o sorriso.
E por falar nisso, onde andam os teus sorrisos de ocasião?
REVELE-OS enquanto há tempo!

Foi o que eu disse pra mim esta manhã.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O que eu quero? Sossego.

Pra ter a sagacidade de não considerar maus pensamentos;
Pra gritar de alegria e calar de emoção;
Pra não ter que pagar as contas do mundo doente;
Pra exterminar da cabeça o passado ruim;
Pra não mais sentir náusea do dia-a-dia;
Pra que a desigualdade deixe de ser problema;
Pra não ter que me sentir perdida em 'círculos sociais';
Pra convalescer o lado mesquinho da vida;
Pra não deixar que o sistema degringole comigo e contigo;
Pra que o mundo esqueça do ódio, da vingança e da ganância;
Pra que o mundo lembre da essência, do bem e da verdade;
Pra desmantelar qualquer motivo de preocupação;
Pra que só existam as melhores cores, sons e sabores;
Pra o amor sem dor!
(...)
Pra sorrisos, sempre sorrisos, e
pra que mente e corpo encontrem-se num estado prolongado, ou melhor, infinito de paz.


Desejo sossego pra você também!


[The Ramones - What a Wonderful World]

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A favor ou contra o tempo.



“Nunca mais? Não tem nunca mais no presente, presente quer dizer imprevisto, tudo eu posso ver agora. Ou daqui a pouco quando for agora de novo.”

(Lygia Fagundes Telles)

domingo, 3 de outubro de 2010

Do lado de dentro


  O tempo tem tomado papel proporcional também com meu modo de ver as pessoas ao meu redor, a medida que ele passa, minha insegurança aumenta. Não dispenso ter amigos por perto, mas me assusto um bocado quando vejo que, efetivamente, estou só. Por conta disso, tenho me apegado a mim mesma de tal forma que fico inóspita ao lado de fora.
  Penso em nunca mais arriscar por ninguém, nunca mais confiar em ninguém e nunca mais ser alguém pra ninguém. Mas só penso! O nunca mais é ilusório demais, e de ilusão eu vivo bem pouco. O que acontece mesmo é que recordar certas decepções me deixa um tanto quanto desperançosa como todo mundo. Sei que parece exagero ou muito plural, só que to sentindo uma canseira generalizada, sabe? O velho hábito de esperar o bem das pessoas detonou comigo.
  Bom, até que essa solidão interna não é lá tão ruim. Saber que posso contar sempre comigo é mais confortante e seguro, parece indolor (ou de dor menor). Se eu fracassar, serei eu a responsável, e acredito que a decepção não será tão grande. Não quero mais ter que me culpar por culpar alguém de ter esquecido de usar a lealdade comigo. Esse esquecimento me parece frequente demais pra tanta culpa, então é a lealdade que não existe, deixa isso pra lá.
  Levando em consideração que o tempo varia de rota, muda nossas concepções e dá uma de curandeiro, quem sabe tudo isso também não passa junto com ele?!