Gosto de me desconectar lá de fora. Essa semana os astros aconselharam: “...aproveite que é um ser bastante interior e reflita mais sobre o que pode mudar para melhor o seu redor”. E eu segui a risca. Me sinto mais leve por admitir erros que o meu orgulho não queria me deixar enxergar. Coisa que, no fundo, até sabia que não funcionava do jeito correto e que não era leal comigo e com os outros, e pensei em mudar.
“Astros em Leão acionam seu orgulho, vaidade e espírito de luta. Para quem sente o mundo de forma tão intensa e delicada como você, é boa opção canalizar essa garra toda nas artes.” E na verdade, eu consegui aliviar meus problemas com Leão. De certa forma, esses dias mudei o meu exterior interiorizando primeiro. “Porque não dar o braço a torcer?”, pensei comigo. Isso me fez bem, apesar de ainda restar muito o que elucidar e desabafar. Confesso que meu nervosismo ao falar de minhas fraquezas ainda é um ponto negativo, que impede que eu me expresse bem e descarregue o que há pra descarregar duma vez. Sempre fica restando alguma frase. Mas pra início, acredito que já me fez leve sim.
Ontem eu pensei em pensar só em mim, me valorizar. Hoje penso mais no coletivo, no bem de fora que vai fazer bem aqui dentro também, e isso não descarta o meu valor. É que quanto a isso eu tinha um pensamento frustrado com as decepções que já vivi, e então ficava com aquele egoísmo resolvendo pensar mais em si e só. Isso era rancor. E agora o que mais quero é me desvencilhar de sentir algo assim.
Ontem eu pensei em pensar só em mim, me valorizar. Hoje penso mais no coletivo, no bem de fora que vai fazer bem aqui dentro também, e isso não descarta o meu valor. É que quanto a isso eu tinha um pensamento frustrado com as decepções que já vivi, e então ficava com aquele egoísmo resolvendo pensar mais em si e só. Isso era rancor. E agora o que mais quero é me desvencilhar de sentir algo assim.
Ainda continuo me calando, guardando e pensando mais que falando. Tenho lido horóscopo e ouvido novas músicas. Muito se encaixa, muito me inspira. Tenho meus momentos, e neles eu preciso ouvir a melodia que vem aqui de dentro. Preciso me sentir. Acho que não deve deixar de ser assim, mesmo quando eu esteja acumulada. É que têm coisas que só cabem a mim, elas não precisam preocupar as outras pessoas, porque sei o percurso que elas vão fazer. E elas mudam. É melhor calar que falar, porque quando mais tarde eu me curar, vou ficar com aquele peso errado do lado de fora. E pra fora, eu quero muito deixar tudo leve e harmonioso.