quinta-feira, 31 de março de 2011

Roda, roda, roda, o pôr-do-sol nos espera ♪

"Alugo casa no lugar mais charmoso e exclusivo de Juqueí, a 50 metros do mar
E são dois quartos com ar condicionado, sala de estar, TV e varanda
Livre para o ano novo e Carnaval"

http://www.vagalume.com.br/sergio-britto/pra-te-alcancar.html#ixzz1IDBgVnGb ]


[ Pra Te Alcançar - Sérgio Britto e Marina De La Riva ]

[ Foto minha ]

terça-feira, 22 de março de 2011

presente

  Contigo aprendi que é possível entender o “valeu a pena” da vida, e hoje, deixando de lado o que se diz sobre clichês de força de pensamento, eu afirmo mesmo que até então minhas as escolhas realmente se validaram. Para tanto, você me mostrou o que é paciência de uma foram sábia e me fez entender que a gratidão, pelo menor feito que seja, é ingrediente fundamental da essência que nos ergue todos os dias como pessoas melhores, que devemos mesmo ser.
  Apesar de tantos pesares desse mundão a fora, se o que a gente tem dentro for o que faz fortalecer pra correr pelo bem, vamos ter trocas justas com a vida, disso não me restam dúvidas. Você sabe bem que eu não abro mão do meu descansar a cabeça no travesseiro com consciência leve por facilidade nem regalia alguma. Aquilo que quero, prefiro que seja meu com o esforço que eu fizer, por mérito próprio. O que tenho em mim, mesmo havendo tantas fraquezas, é o que de melhor pode me trazer felicidades de volta, e para isso, como você me falou, é necessário regar à minha volta com sabedoria.
  Não é nada fácil manter-se em equilíbrio quando um amontoado de erros e medos parece estar caindo sobre nossa cabeça, eu sei bem. Você já foi tão severo comigo em momentos destes... Eu tive raiva, sabia? Achei que fosse por mal, tantas esperas, tamanhas aflições e até as vezes em que você fazia outras coisas ocorrerem depressa me incomodavam. Mas agora, vendo como nenhum detalhe do “maldoso” ao surpreendente foi vão sob seu controle, eu desenvolvi uma confiança madura em seus atos, de verdade.
  No desencadear de passos em falso, que mais tarde se revelaram tão firmes, eu ganhei pessoas e momentos que eram como pedaços que me faltavam. Se não fosse minha espera em você, talvez eu não tivesse agora um peito assim mais recheado e nem desvendaria tanto de mim mesma. Sem você presente, Tempo, eu não seria os sorrisos de hoje, assim satisfeitos.

[ Sobre o Tempo - Pato Fu ]

domingo, 13 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Desamontoando cargas.

  Um grande erro meu é o acumular. Tenho certa passividade pra adiar um basta, e isso acaba sendo pior. O que não digo, transparece. Quem me conhece o bastante sabe o quanto meus gestos conversam, principalmente quando não estou bem com determinada situação. Outras vezes ocorre de eu não saber lidar com o próprio sentimento do momento, principalmente raiva, repulsão. 
  Certos feitos acabam ficando estagnados por fraquezas ao me posicionar. Porém, meu coração é forte comigo, ele não permite que eu finja. Eu não finjo sorrisos, não finjo choros e muito menos o humor. Isso é bom. Só que esse espaço de tempo entre o instante em que sinto o corte até o que falo sobre ele, é atroz demais. Acumulando. Então, nesse acúmulo é que minha cara fala, faz o que não deve e soa mal aos que não sabem qual é meu estado de quando há algo de errado, já que não foi dito.
  Seria mais fácil se eu não travasse na hora de expor meu incômodo. A verdade é que eu não sei mesmo lidar com palavras duras a serem vindas de mim, não sei me livrar de coisas, pessoas, momentos. Os guardo, me faço mal e ainda, por passar uma imagem fria, faço mal a meu exterior. Talvez, se eu conseguisse manifestar aquilo no momento correto eu evitaria a prolongação de maiores estorvos, seria mais fiel aos meus sentimentos.
  Preciso me livrar do que me faz mal, sem pena e nem remorso por alguma pequena consideração  que possa ser relevante. De que adianta querer dar a quem não merece receber? Trocas que não nos trazem o bem são como querer mal a si próprio, se for analisar a fundo. E se o meu coração me quer bem não me deixando fingir meus sentidos, é melhor segui-lo. Próximo passo? Aprender a falar, mesmo que com dureza, o que ele quer dizer sem ter medo; de novo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Então, adormecer mais.


"E se um dia,
Você dormisse?

E se, em seu sono,
Você sonhasse?

E se, em seu sonho,
Você fosse até o céu

E lá, colhesse uma bela e estranha flor
E se, quando você acordasse,

Você tivesse a flor na mão?
E então?"

(Samuel Coleridge)

quinta-feira, 3 de março de 2011

guilhotina?

Eu que controlo o meu guidom! Com ou sem suin...
(Marcelo Camelo)



Faça isso. Coma aquilo. Vote! Vista assim. Ande certo. Beba! Compre esse. Não fale disso. Use!

Os estereótipos cada vez mais me levam a um desenquadre. To aqui assistindo de longe um tanto de preceitos mundanos que querem nos empurrar. Não engulo qualquer pílula! Além disso, a pluralidade realmente não me enche os olhos, na verdade ela só me faz ver que, ao contrario do que tenta mostrar, seu número não equivale a superioridade alguma. Tentam nos burlar, nos inserir no sistema de qualquer jeito... Eu não! Eu não quero fazer parte desse mecanismo resvalante. E enquanto tiver mente sã, eu que escolho onde pisar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Eu não 'te' entendo mais.


  No mesmo compasso que as coisas tomam prumo e que posso sentir um rumo, minhas ideias parecem desandar. Por mais feliz que sejam minhas realizações agora, sinto aquele velho pedaço que me falta a me acompanhar novamente. É estranho. Até me amedronta o que minha cabeça pode fazer.
  Eu estou bem, me sinto estimulada com a proposta de vida nova e esperançosa de que tudo dê certinho. Realmente mudanças como estas me atraem. Só que tem aparentado que ainda não houve tempo, o tempo certo, pra eu sentir os frios na barriga. Ou será que essa maratona de ansiedade foi meio que antecipada pela meneira que eu ficava antes mesmo de qualquer posição?
  Minha agonia era de ter respostas do que ia ser, agora que ‘foi’ está uma calmaria inesperada, se é que se pode dizer assim. Talvez esteja desse jeito porque a espera foi tanta que me calejou. Então, aqui estou, em contradição com meu ultimo post, me perguntando por que não estou gritante, por que ainda sinto vazios...  Quiçá melancolia. Engraçado. Ainda assim, ando feliz!

[ Vazio e Momento - Mombojó ]