Tenho aprendido o silêncio. Também tenho o apreendido muito bem. Pra me segurar nos desequilíbrios angustiosos, pra manter um pouco de sapiência e pra, principalmente, conhecer o que deve ser moldado no meu viver.
Em silêncio, falo pelos cotovelos. Converso com meu muito, com meu pouco, com meu quase nada... Um silêncio é uma busca. Incontáveis palavras, infinitos sentidos. Calar-se pode ser saída ou principio básico para se falar o correto, sendo sucinto ou não.
Quantas vezes já não gastamos tantas palavras por uma idéia frágil e só depois, quando calados, descobrimos um outro sentido? Muito disso já aconteceu comigo pelo menos. Eu quis me justificar e buscar soluções, quando a resposta estava na minha cara; no pensar bem, no silêncio oportuno. Observar falas, saber discernir antes de concordar ou discordar, antes de dar opinião sobre o desconhecido...
É que tenho visto tanta mediocridade a respeito disso, que me sinto mal por qualquer julgamento injusto que eu tenha feito sem querer. Quando enxergo de fora esses defeitos, como o de julgar mal, sinto vontade de abolir até qualquer resquício disso. Esse é o momento que a gente pára, pensa e decide o que se deve mudar. Nos últimos dias, me deparei assim. Descobri que devo me atentar às minhas visões silenciosas e aos meus ideais com mais cabeça; tenho feito.
1 comentários:
Uma mulher que escreve de corpo e alma, e não com os dedos.
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