
Reinvento
tudo outra vez.
Sem cautela me desfaço,
me atraso e mudo o mês
Rein vento,
encontro a calma
Devagarinho os pés descalço
pra então lavar a alma
Reinvento
há tanto tempo
Esqueço os erros e os acertos
e busco apenas alento
Rein vento,
nada a me arrastar
E entre meus tantos apelos
só me recordo o de voar
2 comentários:
que versos doces, tami. achei sua cara, sabia? :)
Ler ouvindo Blackbird tornou tudo ainda mais lindinho. :)
Fiquei apaixonada pela poesia. Um beijo n'ocê.
Oi, Tammy, boa tarde!!
Que maravilhoso poema! Não apenas pelo tema,tão impactante, que é reinventar; mas, também, pelas quadras tão perfeitas, tão exatas no sentido e na escolha das palavras; e, é claro, pelo fecho tão decisivo, tão definitivo! Obviamente, nada representaria melhor esse desejo ardente de reinventar que o voo.
Fiquei também encantado, tocado por cada linha. É muito inspirativo mesmo!
Um beijo carinhoso
Leo
PS: Amo esse blog.
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