Já não sei quantas vezes pensei em desistir, reformulei minhas idéias e recomecei do zero. Isso me leva a crer que deve existir alguma força que, ainda bem, me puxa de volta quando me entrego a correnteza. Não sei explicar o que me leva a recorrer sentimentos de perda; razões até tenho e as conheço bem, mas por que elas vêm a tona e me fragilizam quando bem entendem, eu não sei. Chego a pensar que basta dar trela ao pensamento profundo, estar em solidão, para que minhas inseguranças me empurrem ao desague. Só de solidão? Não é tudo. Se, realmente, eu ficar parada, me deterioro e vou embora na água violenta, acompanhada do muito de mim. Por sorte ou virtude da força própria, nunca chego a parar assim. Tenho um vento bom a meu favor porque ainda sou cheia de vida, mesmo que esta transite em opostos.
"Mas se me desmantelo ao acaso
Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor
8 e 80 por ruas estreitas do pensamento"
(Tal do amor - Jay Vaquer)
2 comentários:
hum... como assim? será que estou ficando louco? acabo de ler e me vejo em suas letras, cheguei a pensa se foi eu quem escreveu, você existe realmente? é fiquei bobo agora.
"...onda após onda, o barco ainda flutua
ao sabor do acaso
apesar dos pesares
ao sabor do acaso... flutua."
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