quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sem arquitetar, meias palavras não ditas.

É pedir demais que as incertezas fiquem por longe. Me pego, frequentemente, exigindo de mim até mesmo decisões mixurucas, e é como uma espécie de dívida ter que me centrar naquela preferencia, naquela escolha. Tudo bobagem. Eu não sou boa com isso, não adianta! Daí então termina como uma culpa, um defeito, uma dor ou um outro qualquer derivado desses. Com isso, fico com um bom histórico de hesitações e de assuntos desfeitos ao vento, pelo tempo. Covardia, eu poderia dizer. Mas não vou. Prefiro deixar pra lá também, é melhor... Incrível vendo por esse ângulo. É que sempre acaba sendo o melhor a fazer quando há tantas dúvidas! Bom, parece ser.

2 comentários:

Anônimo disse...

só digo uma coisa: não se culpe tanto!

Mar disse...

Oi, Tam, boa noite-madrugada!!
É uma faca de dois gumes: se tomamos muitas decisões de imediato, vamos nos arrepender de muita coisa feita ou falada; se ficamos na eterna indecisão, vamos nos arrepender de muita coisa não feita ou não falada. Aí, nós mesmos nos rotulamos de apressados ou covardes; isso quando os outros não nos fazem esse favor! Fora os conselheiros, que nos dizem: “não falei???”
Difícil resolver?! Não... Não tanto. Há um espaço bem significativo entre a precipitação e a demorada hesitação. É a famosa contagem até três. Já que não há como acertar mesmo em todas, agir nesse espaço mágico ao menos nos garantirá acertar muito mais que nos dois extremos. Além disso, a companhia de pessoas ponderadas vale mais que dez sessões de psicanálise. Pergunte a alguém: “você é ponderado?” Se ele não lhe responder: “não sei, estou em dúvida” – siga-o!
Um beijo carinhoso!
Lello

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