terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tristeza é mesmo tolice,

...tolice de ser um tolo que se atola em pensamentos tolos ruins.
Sou tola, deixo de ser, volto a ser, não quero ser nunca mais... É um ciclo.
Mas sei sorrir, sei acreditar e sei caminhar. Então por que teimo em atolar-me?
Deve ser mesmo porque a vida em si já é um ciclo, enquanto dura, é eterno ciclo.
Não brigo mais comigo quando estou triste. Sei há de vir felicidade!


"Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, até mesmo um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste?

Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer?

Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar."

(Caio Fernando Abreu)

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